segunda-feira, 24 de março de 2008

consumo consciente

Consumo consciente em foco
Nos últimos anos, a mensagem tornou-se clara: se as pessoas e as empresas não mudarem seu padrão de consumo e produção, o planeta terá um trágico futuro em um par de décadas. No plantel de debates internacionais sobre mudanças climáticas, especialistas explicam que cada um tem sua responsabilidade na construção de uma vida mais sustentável e menos danosa para o resto do mundo.

Daí o conceito de consumidor consciente, como o defendido pelo Instituto Akatu, que desde 2001 estimula o consumidor a perceber o impacto de suas ações e valorizar empresas que minimizem possíveis danos ao meio-ambiente. Pela lógica da ação, pessoas melhor informadas e mais conscientes passariam naturalmente a comprar produtos de empreendimentos sócio e ambientalmente responsáveis. Estes, por sua vez, se destacariam no mercado, forçando outras companhias a assumir a mesma postura.

”O consumo consciente pode ser descrito como um exercício de alteridade e solidariedade, no sentido de que trata de fazer do ato de consumo algo que considere os outros e trabalhe em benefício dos outros”, defende Helio Mattar, idealizador e co-fundador do instituto.

Esse contexto ideal é defendido por expertos como o presidente do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis), Marcos Kisil. Segundo ele, não resta dúvida que as práticas sociais e ambientais do setor privado vêm também de fatores coercitivos, ocasionados por uma adequação das empresas às demandas da população.

“O consumidor brasileiro está, a cada dia, não apenas mais consciente de seus direitos, mas também do papel que cidadãos e empresas devem desempenhar na sociedade, como agentes pró-ativos do desenvolvimento”, acredita Kisil.

O otimismo, no entanto, é relativizado quando analisados levantamentos sobre o tema. O Instituto Akatu divulgou, no ano passado, um estudo sobre como e por que os brasileiros praticam o consumo consciente. Os resultados do levantamento mostraram que, além do número de consumidores considerados engajados ter diminuído, ainda existe divergência entre o que se postula como princípio e que realmente se pratica. Isto é, a intenção não se reverte em atitude.

Na época a explicação para o negativo diagnóstico dada por Mattar, era a de que o conceito de consumo consciente ainda está em fase de transição e, assim, tende a suscetibilidade de condutas e opiniões de contexto imediato. “Em 2003, quando divulgamos a primeira pesquisa sobre o tema, havia o risco eminente do apagão, por exemplo, o que determinou, entre outros fatores, novos comportamentos. Isso diminuiu agora”, avaliou.

Realizada entre setembro e outubro de 2006, a sétima pesquisa realizada pelo instituto entrevistou 1.275 adultos de todas as classes sociais residentes nas 11 principais cidades das cinco regiões geográficas do país: Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), Porto Alegre (RS), São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Recife (PE). As distribuições de idade, sexo e classe social, segundo o instituto, foram ponderadas em relação à distribuição demográfica de cada um.

Por outro lado, o Ibope Inteligência entrevistou 537 executivos de 381 grandes empresas brasileiras para descobrir como eles enxergam o conceito de sustentabilidade e quais as suas implicações no cotidiano dessas organizações. Resultado: o setor privado incorporou valores inerentes aos negócios sustentáveis, mas embora a intenção exista, ela ainda não se converte em comportamento.

Por meio das respostas, foi possível detectar paradoxos entre o que se entende como sustentável e o que realmente se faz para chegar a esse fim, principalmente no que se traduz em questões estratégicas. Entre os exemplos estão os quatro critérios para definir uma empresa como sustentável, apontados na pesquisa. Nessa questão, 92% dos executivos concordaram que preservar o meio ambiente é vital para o processo, seguido de contribuir para o desenvolvimento econômico do Brasil (89%), investir em ações sociais (87%) e ter sucesso em longo prazo (83%).

“O fato de um número tão alto concordar nesses tópicos mostra que eles entendem o conceito de triple bottom line (que designa o equilíbrio entre os três pilares - ambiental, econômico e social), que está na base de todos os novos negócios”, argumentou o CEO do Ibope Inteligência, Nelsom Marangoni.

O responsável pela pesquisa, no entanto, afirma que, na caracterização das empresas, os principais aspectos levantados não estão diretamente relacionados à responsabilidade socioambiental. Os entrevistados constataram como principais preocupações ser ética (que tem mais a ver com práticas de combate ao preconceito e discriminação), em 80%, pagar impostos (78%), respeitar os consumidores (73%) e cumprir as leis trabalhistas (72%).

Para o consultor de terceiro setor e responsabilidade social da Ofício Plus Comunicação e publisher da revista Idéia Socialambiental, Ricardo Voltolini, como se pode ver, são grandes os desafios de mobilizar os brasileiros, “fazendo com que percebam o poder de influência que tem o consumo consciente na mudança dos modelos de produção e estratégias de negócio”, disse em recente artigo, publicado no jornal Gazeta Mercantil.

Esse poder existe, mas simplesmente não há conscientização sobre os danos ambientais, como chegou a dizer a diretora executiva da organização The Trust for Civil Society in Central and Eastern Europe, Rayna Gavrilova, na última edição da revista inglesa Alliance. “Nenhuma família compraria uma lavadora de louças sem avaliar como a sua presença afetaria o uso de espaço e a conta de eletricidade”, ironizou.

Embora a passos curtos, o Brasil avança na questão de um consumo mais responsável e exigente. Não por acaso, o poder do consumidor será objeto de atenção e curiosidade da população, que tende a exercê-lo cada vez mais diretamente. Com certeza, um dos temas-chave de 2008.

http://www.akatu.org.br

domingo, 23 de março de 2008

25 toques pra ser + feliz! (Por Roberto Shinyashiki )

Seja ético. A vitória que vale a pena é a que aumenta sua dignidade e reafirma valores profundos. Pisar nos outros para subir desperta o desejo de vingança.
2. Estude sempre e muito. A glória pertence aquele que tem um trabalho especial para oferecer.
3. Acredite sempre no amor. Nós não fomos feitos para a solidão. Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você . Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.
4. Seja grato a quem participa das suas conquistas. O verdadeiro campeão sabe que as vitórias são alimentadas pelo trabalho em equipe. Agradecer é a melhor maneira de deixar todos motivados.
5. Eleve suas expectativas. Pessoas com sonhos grandes obtém energia para crescer. Os perdedores dizem: "Isso não é para nós". Os vencedores pensam em como realizar seu objetivo.
6. Curta muito a sua companhia. Casamento dá certo para quem não é dependente. Aprenda a viver feliz mesmo sem uma pessoa ao lado. Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante: você.
7. Tenha metas claras. A história da humanidade é cheia de vidas desperdiçadas. Amores que não geram relações enriquecedoras, talentos que não levam a carreiras de sucesso. Ter objetivos evita o desperdício de tempo, energia e dinheiro.
8. Cuide bem do seu corpo. Alimentação, sono e exercícios são fundamentais para uma vida saudável. Seu corpo é seu templo. Gostar da gente deixa as portas abertas para que os outros gostem também.
9. Declare o seu amor. Cada vez mais as pessoas devem exercer seu direito de buscar o que querem (sobretudo no amor), mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.
10. Amplie os relacionamentos profissionais. Os amigos são a melhor referência em crises e a melhor fonte de oportunidades na expansão. Ter bons contatos é essencial em momentos decisivos.
11. Seja simples. Retire de sua vida tudo o que lhe dá trabalho e preocupação desnecessários. Crie espaço para desfrutar mais a viagem da vida.
12. Não imite o modelo masculino. Os homens fizeram sucesso a custa da solidão e da restrição aos sentimentos. O preço tem sido alto: infartos e suicídios. Sem dúvidas, temos mais a aprender com as mulheres do que vocês conosco. Preserve a sensibilidade feminina - é mais natural e lucrativa.
13. Tenha um orientador. Viver é decidir na neblina sabendo que o resultado só será conhecido quando pouco restar a fazer. Procure alguém de confiança, de preferência mais experiente e bem sucedido, para lhe orientar nas indecisões.
14. Jogue fora o vicio da preocupação. Viver tenso e estressado está virando moda. Parece que ser competente e estar de bem com a vida são coisas incompatíveis. Bobagem! Defina suas metas, conquiste-as e deixe a neura para quem gosta dela!
15. O amor é um jogo cooperativo. Se vocês estão juntos, é para jogar no mesmo time. Ficar mostrando dificuldades do outro ou lembrando suas fraquezas para os amigos não tem graça.
16. Tenha amigos vencedores. Campeões falam de e com campeões. Perdedores só tocam na tecla perdedores. Aproxime-se de pessoas com alegria de viver e afaste-se de gente baixo-astral, que seca até espada-de-são-jorge.
17. Diga adeus a quem não merece. Alimentar relacionamentos que só trazem sofrimento é masoquismo e atrapalha sua vida. Não gaste vela com mau defunto. Se você tiver um marido que não esteja usando, empreste, venda, alugue, doe e deixe espaço livre para um novo amor.
18. Resolva. A pessoa do próximo milênio vai limpar de sua vida as situações e os problemas desnecessários. Saiba tomar decisões, mesmo as antipáticas. Você otimizará seu tempo e seu trabalho. A Vida fluirá muito melhor.
19. Aceite o ritmo do amor. Assim como ninguém vai empolgadíssimo todos os dias para o trabalho, ninguém está sempre no auge da paixão. Cobrar de si e do outro viver nas nuvens é o começo de muita frustração.
20. Celebre as vitórias. Compartilhe o sucesso, mesmo pequenas conquistas, com pessoas queridas. Grite, chore encha-se de energia para os desafios seguintes.
21. Perdoe. Se você quer continuar com uma pessoa, enterre o passado para viver feliz. Todo mundo erra, a gente também.
22. Tenha ídolos. Uma pessoa que você admira é uma fonte de inspiração. Ajuda a tomar decisões e a evitar desvios de rota.
23. Arrisque! O amor não é para covardes. Quem fica a noite em casa sozinho só terá de decidir que pizza pedir. E o único risco que corre será o de engordar.
24. Tenha uma vida espiritual. Conversar com Deus é o máximo, especialmente para agradecer. Reze antes de dormir. faz bem ao sono e a alma. Oração, meditação são forças de inspiração.
25. Planeje bem uma mudança. Os arquitetos gostam de discutir o projeto antes de começar a obra. Fazer tudo de supetão leva a desgastes desnecessários. A melhor ação é a análise do novo projeto de vida.

sexta-feira, 21 de março de 2008

os 3 Rs

Algumas informações iniciais sobre os principais materiais recicláveis devem ser transmitidas aos alunos, a fim de que percebam a importância de aplicação dos 3Rs e também do reARTElizando, como ação educativa.
DECOMPOSIÇAO DE MATERIAIS

Papel – de 3 a 6 mesesMadeira pintada – mais de 13 anos Metal – mais de 100 anos Alumínio – mais de 200 anosPlástico – mais de 400 anosVidro – mais de 1000 anos

CURIOSIDADES
PAPEL
· Para fabricar 1 tonelada de papel reciclado, são usados 2.000 litros de água. Para produzir mesma quantidade a partir da madeira, gasta-se 100.000 litros.
· O Brasil só recicla 30% do consumo de papéis, papelões e cartões.

METAL
· O Brasil é recordista mundial em reciclagem de latas de alumínio. Quase 60% de latas de alumínio são recicladas. Esse valor supera países como Japão, Inglaterra, Alemanha, e Itália.
· Cada lata de alumínio reciclada economiza energia elétrica suficiente para manter uma lâmpada de 60 W acesa por 4 horas.
PLASTICOS
· Os animais marinhos confundem os sacos plásticos com lixo lançados ao mar com algas. · Os plástico recicláveis são potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, tubulações, e garrafas PET. Os plásticos não recicláveis são cabos de panela, botões de rádio, pratos, bijuterias, espuma e fraudas descartáveis. · Uma embalagem de plástico em contato com contaminantes (óleo, graxas, colantes, solventes e etc.) deixa de ser reciclável. Portanto, a correta separação dos materiais é vital para que a cadeia de reciclagem seja bem-sucedida. · Só 15% dos plásticos rígidos e filmes plásticos no Brasil retornam à produção como matéria-prima, o que equivale a 200.000 toneladas por ano. · O plástico é produzido a partir do petróleo, que surge em jazidas subterrâneas de milhões de anos de idade. · A reciclagem de 100 tonelas de plástico evita o uso de 1 tonelada de petróleo.
VIDROS
· A maioria dos vidros é 100% reciclável. Os cacos de uma garrafa podem se transformar em outra garrafa nova igual, sem perda de material.
· A reciclagem de uma única garrafa de vidro economiza energia suficiente para manter uma lâmpada de 100 W por 5,5 horas ou manter uma televisão ligada por 3 horas.

quarta-feira, 12 de março de 2008